Astrologia Egípcia::Os mistérios do Egito

A Civilização Egípcia floresceu no nordeste da África, trinta séculos antes de Cristo, e se tornou a mais importante do Mundo Antigo. 
O esplendor do antigo Egito ainda hoje pode ser observado nas fabulosas construções (Pirâmides, Templos e Monumentos), assim como nas esculturas e pinturas que têm sobrevivido por mais de 5.000 anos.

A história do Egito e de sua cultura ainda fascina historiadores e arqueólogos, que há muito tempo se empenham em desvendar os mistérios dessa civilização, principalmente por ela nos ter legado uma Arte das mais refinadas e o primeiro grande sistema religioso da humanidade.
Muitos dos segredos do mundo dos faraós, foram revelados a partir da decifração dos hieróglifos, o sistema de escrita egípcio, mas muitos outros segredos ainda permanecem sepultados nas areias do deserto, principalmente aqueles que se relacionam aos conhecimentos de magia, ciência que teve um enorme desenvolvimento no antigo Egito. Toda a sabedoria sobre as Ciências Ocultas dos Sacerdotes Egípcios estava custodiada nos Grandes Templos e poucos eram os que podiam ter acesso a esses conhecimentos.

A Astrologia, entre essas Ciências Sagradas, era uma das mais importantes, cujos princípios, para os egípcios, estavam intimamente ligados à religião. Já no mito da criação, é possível ver o quanto esse vínculo era estreito. Atum, o Princípio, o Oculto, o Inefável, gerou dois filhos, que formaram o primeiro casal: Shu, o Ar, e Tefnut, o Vácuo. 

Estes geraram Rá(o Sol); Geb (a Terra) e Nut (o Céu). Depois que Nut cobriu Geb, nasceram os quatro filhos que complementaram o primeiro Panteão Egípcio: Osíris, Ísis, Set e Néftis. 
 
RÁ: Rá é um dos nomes do Sol (também com o nome de Ré), é um dos principais deuses egípcios. Em Heliópolis ("cidade do sol" em grego) é ele que depois de ter decidido existir, cria o mundo e o mantém vivo. Quando desaparece no oeste(à noite),é Atum,velho curvado, esperado no além pelos mortos que se aquecem com seus raios. Pela manhã, renasce no Leste com a forma de um escaravelho (Khepri). Durante o dia clareia a terra, sempre com a forma de um falcão. Estes três aspectos e 72 outros são invocados em uma ladainha sempre na entrada dos túmulos reais.

Desses nove deuses primordiais derivam muitos outros, todos com atributos particulares, e assim como os primeiros, representados por um animal. Em 2769 a.C. o sábio Imhotep inventou o Calendário Egípcio, que tinha 365 dias e também estava dividido em doze meses. Além disso, o Ano Egípcio, começava no dia em que a estrela Sothis (Sírius), surgia no horizonte de Mênfis, a cidade dos faraós, e que no nosso calendário corresponde ao dia 16 de julho.

A partir desse calendário, os Astrólogos Egípcios elaboraram o Zodíaco dividido em doze signos, correspondentes aos doze meses do ano, cada um dos quais regido por um deus.
Dessa maneira, cada signo é representado por uma divindade, que além de dirigir os acontecimentos durante aquela época do ano, outorga suas próprias características às pessoas nascidas sob a sua regência.





 
  

  ____OS MISTÉRIOS DO EGITO____





Veja, na tabela abaixo, qual é o “deus egípcio”que corresponde ao dia de seu aniversário. 

 



Depois veja quais são as influências Positivas e Negativas dos "deuses" sobre sua personalidade.






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DATA de NASCIMENTO __________ DIVINDADE 

De 16 de julho a 15 de agosto ..........................Rá
De 16 de agosto a 15 de setembro ...................Neit
De 16 de setembro a 15 de outubro .................Maat
De 16 de outubro a 15 de novembro ................Osíris
De 16 de novembro a 15 de dezembro..............Hátor
De 16 de dezembro a 15 de janeiro...................Anúbis
De 16 de janeiro a 15 de fevereiro.....................Bastet
De 16 de fevereiro a 15 de março......................Taueret
De 16 de março a 15 de abril.............................Sekhmet
De 16 de abril a 15 de maio...............................Ptah
De 16 de maio a 15 de junho.............................Toth
De 16 de junho a 15 de julho.............................Ísis







__RÁ =>


Rá o Sol, é a principal divindade dos egípcios, havendo uma variada quantidade de mitos que contam o seu nascimento. Para alguns, Rá nasceu de um lótus florido, que ao amanhecer, abre suas pétalas para libertar o Sol, e ao anoitecer, fecha-as protegendo o astro no seu interior. Existe um segundo mito, de que Rá surgiu no céu na forma de Benu, a ave Fênix, e outra lenda conta que o Sol é o pai dos deuses e de todas as criaturas vivas. Segundo esse mito, um dia o Olho de Rá, que vive independente do deus, fugiu e Rá mandou Shu e Tefnut para que o trouxessem de volta. Durante a luta que ouve entre os três, o Olho de Rá derramou lágrimas, das quais nasceram todos os seres humanos. A partir desse dia, Rá colocou o Olho na frente de sua coroa, na forma da serpente Uraeus, e disse para ele: “Deste lugar comandarás o mundo inteiro”.
Atributos: são inumeráveis os benefícios de Rá, mas os principais são o poder, a força e a criatividade. Seus filhos são extrovertidos, ótimos líderes,cheios de energia, gostam de enfrentar situações difíceis e superá-las, aspecto que embora positivo, também é o ponto fraco dessas pessoas, pois não aceitam perder. E é esse o perigo dos protegidos de Rá: assim como o sol, eles sentem que são o centro do Universo e que tudo gira à sua volta. Por isso, cada vez que são contrariados, desabam na mais negra das noites. Porém, como filhos orgulhosos do pai, logo que a depressão passa, voltam a brilhar. 







__NEIT =>
 Neit era a antiga deusa da caça, e o seu animal sagrado era o cão. A essa deusa, vigilante e sempre fiel, cabia a proteção dos deuses e de suas moradas. Na sua função de cão, Neit era chamada “a que abre os caminhos”, indicando assim a sua tarefa de guiar as pessoas ao Reino dos Mortos. Segundo outros mitos, essa deusa é considerada a protetora dos tecelões, dos trabalhos domésticos e da educação das crianças. Como um Anúbis feminino, Neit era representada como um mulher com cabeça de chacal ou de cachorro. Existe uma lenda que conta que durante um certo período, o prestígio da deusa foi tão grande que o faraó Nectânebe II a reivindicou como sua própria mãe. No mito de Osíris, Neit é reconhecida pela sua grande sabedoria, tendo participado como árbitro na luta entre Hórus e Set.
Atributos: aos protegidos de Neit é dado a paciência,senso de organização e uma grande capacidade de análise. Em geral são pessoas muito cuidadosas, práticas e que reparam nos mínimos detalhes, pois estão sempre vigilantes a tudo o que acontece. Quando sabem usar o lado positivo desses atributos, os filhos de Neit alcançam aquilo que consideram sua felicidade maior: serenidade e segurança.
No entanto, eles sempre correm o risco de perder o equilíbrio, principalmente porque têm dificuldade em dar a cada coisa o seu justo valor. Por isso, a deusa aconselha a seus filhos, a não se perderem em pequenos detalhes e prestarem mais atenção às coisas que realmente são importantes. 







__MAAT =>
MAAT era a deusa da justiça,do senso de realidade e da verdade. Era filha de Rá, o Sol, e de um passarinho, que apaixonando-se pelo calor e pela luminosidade dos raios solares, subiu por eles até morrer queimado. No momento em que foi incinerado, uma pena voou pelos ares. Essa era Maat. No mundo dos deuses, ela ocupa um lugar muito importante, pois é a pena usada por Anúbis, o que julga os mortos, para pesar o coração daqueles que ingressam no Duad, o Reino do Além. Como deusa do equilíbrio, Maat também era a responsável pela união do Alto e do Baixo Egito, simbolizando com isso a força da união e os benefícios da justiça. Sem Maat, a Criação Divina, que é a Terra e seus habitantes, não poderia existir, pois tudo se afundaria no caos inicial.Atributos: sabedoria para criar harmonia em volta de si, senso de justiça e capacidade de observação. Os protegidos de Maat têm um temperamento simpático e afável, além de um grande senso estético. Quando utilizam corretamente o natural espírito de justiça que possuem, tornam-se famosos e muito queridos. Conseguem compreender muito bem a Natureza e vivem em total harmonia com ela. Em geral, os protegidos de Maat têm problemas para realizar escolhas individuais, pois precisam da opinião de outras pessoas para se sentirem seguros. Por isso mesmo, para poderem progredir na vida, precisam aprender a fazer a própria escolha, sem interferência de ninguém. Em geral, são pessoas sábias e ativas. 






__OSÍRIS=>
  Osíris é o mito mais importante da Mitologia Egípcia.Conta a lenda que Osíris era o rei dos deuses, o faraó que introduziu a civilização no Egito, tirando o povo da barbárie. Junto a Ísis, sua irmã e esposa, ele governava com justiça, mas era invejado por seu irmão Set, que fez Osíris cair numa armadilha e o assassinou, cortando seu corpo em quatorze pedaços. Ísis conseguiu juntar cada uma das partes, e usando seus poderes mágicos, deu nova vida ao deus. Após a ressureição, Osíris e Ísis geraram Hórus, o herdeiro do reino que devia vingar o assassínio do pai. Set e Hórus se enfrentaram, Hórus saiu vitorioso e se tornou o Rei dos deuses e da Terra, enquanto seu pai foi governar o Reino dos Mortos. Osíris é o deus de tudo o que morre e volta a nascer, do eterno ciclo da vida e da renovação.
Atributos: os nascidos sob a proteção de Osíris também ganham a proteção de Ísis, e por isso, são pessoas que se caracterizam por terem emoções e sentimentos muito intensos, além de uma persistência incomum. Estão sempre dispostos a lutar por aquilo que defendem ou desejam, são possuidores de uma enorme energia e resistem a todas as adversidades.
Mas eles também são vítimas da influência de Set: desconfiam de todo mundo e são extremamente ciumentos. Para contrabalançar essa tendência, Osíris ajuda-os com o dom da intuição, que se for bem canalizada, livra-os de situações potencialmente perigosas.











__HÁTOR =>
Hátor era a deusa dos céus, muitas vezes confundida com outra deusa muito importante, Ísis. Hátor é na verdade, a grande sacerdotisa do Panteão Egípcio, protetora dos prazeres e do amor, deusa da música e da dança. Ela é também a deusa da vaidade, como pentear-se, maquiar-se e vestir-se. Hátor tem várias representações. Algumas vezes aparece com uma coroa composta de dois grandes chifres, com o disco solar no meio, outras vezes como uma mulher com cabeça de vaca , outras como uma rainha com orelhas de vaca, ou ainda como vaca sagrada. Em geral, sendo Hátor a deusa da alegria, ela é representada com um chocalho, chamado sistro, na mão.
Atributos: uma considerável capacidade de amar e muita sensualidade, são os mais importantes presentes que Hátor dá a seus protegidos. Além disso, uma permanente jovialidade e a alegria do riso, são uma constante nas pessoas nascidas sob o signo da vaca sagrada. Porém a deusa não as protege contra as contrariedades, e isso estraga muitas vezes o seu fantástico bom humor. Os escolhidos de Hátor estão quase sempre felizes, mas basta que surja o menor dos problemas, para que se sintam infelizes. Por isso, devem aprender a conviver melhor com a realidade e com os diferentes fatos que marcam a vida. Quando compreendem que a alegria é também necessária nos maus momentos, eles atingem a felicidade plena.



__ANÚBIS=>
Anúbis, o deus com a cabeça de chacal, era o guia dos mortos, que acompanhava a alma durante a última viagem e se encarregava de pesá-la na balança da verdade. Depois que Anúbis dava seu veredicto, a alma era encaminhada para a salvação ou para o eterno castigo. O deus chacal é o mediador entre o Céu e a Terra, sendo temido pela sua falta de emoção e pela severidade de seu juízo, pois ninguém escapava às suas sentenças.
Anúbis era também o guardião de Ísis e teve um papel importante na ressurreição de Osíris, pois era ele quem vigiava o corpo do deus durante a noite para que Set não se aproximasse. Além disso, Anúbis foi quem proporcionou a Ísis os medicamentos e os unguentos que novamente deram vida ao marido da deusa.
Atributos: inteligência aguda, grande força de vontade e paciência são os dons dos filhos de Anúbis. Assim como o chacal sabe guiar a barca das almas, os seus filhos sabem conduzir o seu destino, tornando-se pessoas de sucesso em qualquer empreendimento que se proponham. Porém, esse sucesso sempre demora a chegar, porque Anúbis também é senhor do Tempo e retarda todas as conquistas. Embora sejam fiéis, os protegidos do chacal têm excesso de ambição e exagerado orgulho, o que muitas vezes os torna egocêntricos e pouco modestos. Quando conseguem dominar essas tendências, a perseverança natural e o exato senso de justiça que possuem, fazem com que superem todas as etapas da viagem.



__BASTET =>
Bastet era a deusa que representava o poder benéfico dos raios do Sol. Uma das esposas de Rá, ela era a divindade dos gatos selvagens, admirada pela sua agilidade e pelo seu vigor. Segundo o mito, Bastet defendia Rá da serpente maligna, Apep, com a qual o deus supremo lutava todas as noites, durante a sua passagem pelo reino da escuridão. Bastet era celebrada em grandes procissões de barcas no rio Nilo e em cerimônias orgíacas nos Templos consagrados à deusa. Em geral, a divindade era representada como uma mulher com cabeça de gato, com um chocalho numa mão e um cesto na outra.
Atributos: devido aos poderes benéficos da deusa Bastet, seus protegidos são pessoas bondosas, humanitárias, leais e muito cordiais. Por isso, simbolicamente, os protegidos de Bastet têm a força dos raios solares e estão destinados a trabalhar em favor dos mais fracos. Também são independentes como os gatos, que embora gostem de carinho, preferem manter-se distantes, vivendo em liberdade e fazendo apenas o que têm vontade. Sendo uma das divindades da alegria, seus filhos geralmente são alegres e divertidos, gostam de brincar e têm excelentes dons para trabalhar no cinema ou no teatro. Eles devem levar em conta que como os gatos, são naturalmente rebeldes e é preciso cuidar para que essa rebeldia não se transforme apenas em uma revolta sem objetivo.
Se isso ocorrer, os filhos de Bastet tornam-se seres excêntricos que não conseguem despertar simpatia nas outras pessoas.









__TAUERET =>

Taueret era a deusa da fertilidade, protetora das mulheres grávidas e dos nascimentos, e também do renascimento no Reino dos Mortos, o Duad. A representação de Taueret era a fêmea do hipopótamo, grávida, com seios de mulher, patas de leoa e cauda de crocodilo, apoiada no símbolo da vida. Segundo os egípcios, quando ela afundava seu enorme corpo nas águas no Nilo, estas subiam de nível, provocando as famosas enchentes tão importantes para o Egito, pois dependiam delas para que as margens do rio se tornassem férteis e cultiváveis. Ela era responsável pela riqueza e abundância das colheitas. Uma das protegidas de Taueret foi a mais famosa das rainhas do Egito, Hatshepsut.
Atributos: intuição e grande sensibilidade, tendência para assuntos místicos, esotéricos, astrológicos ou mágicos. A deusa Taueret dá a seus protegidos uma enorme bondade e capacidade de entendimento, o que pode ser notado no olhar dessas pessoas, pois geralmente esse olhar é muito profundo e doce. Assim como a grande deusa hipopótamo, aqueles que estão sob a sua proteção, devem desenvolver essa sensibilidade inata, para o bem do próximo e da humanidade.
Por outro lado,devem evitar o desperdício de energia, pois como as enchentes do Nilo, as coisas devem ser aproveitadas no momento oportuno, depois que a lama preciosa fertiliza a terra, e as águas se retiram para o leito do rio.



__SEKHMET=>
 Sekhmet era a deusa poderosa da força e da guerra, encarregada de destruir os inimigos de Rá, o Sol, e do faraó. Ela era considerada o Olho do Sol, representando o poder destrutivo dos raios solares. Segundo a lenda, certa vez Rá quis dar uma lição na humanidade e mandou Sekhmet para pôr ordem na Terra. Quando a deusa chegou, sua fúria foi tão incontrolável, que se Rá não tivesse intervindo deixando Sekhmet bêbada de cerveja, ela teria destruído todos os seres humanos. A partir destes acontecimentos, os egípcios comemoravam o dia em que foram salvos, promovendo festivais orgíacos, durante os quais se rendia culto à deusa. Ela era representada como uma mulher com cabeça de leão, portando uma coroa com o disco solar.
Atributos: potência física, consciência da própria força e grande vitalidade. Os seus protegidos geralmente são pessoas de grande magnetismo, que fascinam os outros com muita facilidade. A deusa dá senso de organização e muita energia para empreendimentos ousados, inovadores ou aventureiros.
No entanto, assim como a própria Sekhmet, seus protegidos devem tomar cuidado com os excessos e com os impulsos descontrolados. Caso contrário, correm o risco de destruir tudo o que há em volta. A deusa encontrou o equilíbrio no casamento com Ptah, o deus criador, o inventor da técnica, significando com isso que a energia e a força devem ser usadas para construir o bem próprio e o dos outros.












__PTAH=>
 Ptah foi o grande deus da fertilidade masculina, criador de tudo o que existe, grande mago e senhor das serpentes e dos peixes. Ele representa as forças criadoras espirituais, não as físicas, sendo considerado o Grande Construtor ou o Divino Artesão, protetor das belas-artes e dos artistas. No mito de Osíris, Ptah nasceu como parte incandescente do falo do deus, simbolizando a força geradora de vida. Por isso, com o decorrer dos tempos, ele passou a ser associado ao boi Ápis, o animal sagrado que foi concebido pelo raio Divino de Rá. Em sua forma animal, Ptah era um boi preto com uma mancha triangular branca na testa e tinha função de oráculo, pois as pessoas o consultavam para saber o futuro. O boi dava suas respostas, aceitando ou rejeitando os alimentos oferecidos.
Atributos: paciência, perseverança e firmeza de temperamento, são os presentes de Ptah a seus protegidos. Além disso, o deus dá a seus filhos um grande talento para as Artes e para tudo o que se relacione com a construção de objetos. Mas assim como o deus dá, também exige, pois seus filhos, para alcançar a felicidade, devem canalizar todas as suas virtudes para a realização de coisas que tenham valor espiritual, e despertem sentimentos de beleza e harmonia. Caso contrário, os amados de Ptah correm o risco de se transformar em pessoas que não se realizam e vivem em constante insatisfação. No amor, encontram a felicidade principalmente quando conseguem satisfazer sua exigente capacidade sexual. 





 

__TOTH=>
Toth é considerado um dos deuses primordiais do Panteão Egípcio.Representado como um homem com cabeça de íbis, a ave sagrada, Toth é uma divindade auto-concebida, que apareceu no mundo sobre uma flor de lótus no amanhecer dos tempos. Suas atribuições são muitas, mas a principal delas é ser Senhor das Palavras, criador da fala e inventor da escrita. O mais importante de seus feitos foi a recuperação do Olho de Rá, que tinha fugido para a Núbia na forma de Tefnut. Como prêmio, o grande Rá deu a Toth a lua, transformando-o no deus do Disco Branco, Governador das Estrelas. Como funções derivadas, Toth se tornou o Deus do Tempo e das medidas, criador de todas as Ciências, portador das forças civilizadoras. Ele também teve papel relevante no mito de Osíris, pois foi o advogado do deus assassinado e de seu filho Hórus.
Atributos: uma inteligência rápida e penetrante e capacidade de comunicação são os principais dons que Toth outorga a seus filhos. Assim como o deus, que é o senhor da luz do intelecto, mas também deus da noite, os seus protegidos têm uma natureza dupla, nervosa, que muda constantemente.
Por isso, são muito ativos, estão sempre “inventando” coisas para fazer ou para dizer. Embora sejam sensíveis como a flor do lótus, no amor os filhos de Toth são frios como a luz da lua, e não se fixam numa paixão duradoura. Na verdade, como a ave íbis, gostam de voar de galho em galho, sempre experimentando e aprendendo coisas novas, adaptando-se àquilo que a sua inteligência ainda não dominou.













__ÍSIS=>
Ísis, irmã e esposa de Osíris, tinha lugar privilegiado no Panteão Egípcio. Segundo o mito, os quatro primeiros irmãos, casaram entre si: Osíris com Ísis e Set com Neftis. Certa vez, Osíris traiu sua mulher com a outra irmã e a engravidou, provocando um ódio mortal em Set, que jurou vingança. Quando o filho ilegítimo nasceu , a mãe o abandonou no deserto, mas ele foi recolhido por Ísis, que embora soubesse da traição do marido, teve pena da criança. Esse novo deus era Anúbis, que se tornou o guarda de sua tia e protetora. Quando a vingança de Set foi consumada, Ísis conseguiu devolver Osíris à vida e começou a treinar o filho dos dois, Hórus, para que enfrentasse seu tio e recuperasse o poder do pai. No momento culminante da luta, Hórus pôde vencer graças a um sortilégio da mãe.Atributos: os filhos de Ísis gozam de uma grande sensibilidade e de uma poderosa imaginação. Têm um forte instinto materno ou paterno, estando sempre prontos para socorrer os necessitados. Assim como a deusa, seus protegidos são fiéis nos afetos e compreensivos em relação aos outros. Gostam da vida doméstica e são muito sentimentais, aspecto que os torna fracos para enfrentar os aborrecimentos. Embora sejam gentis, os filhos de Ísis têm um lado que pode prejudicá-los: um latente mau humor, que sempre ameaça aparecer, quando as coisas não estão correndo como eles querem. Quando isso acontece, eles se fecham e mostram seu lado antipático.








  “A profusão de Símbolos animais na Religião e na Arte de todos os Tempos, não acentua apenas a importância do Símbolo: mostra também o quanto é vital para o Ser Humano integrar em sua vida o conteúdo Psíquico do Símbolo, isto é, o instinto. O animal em si não é bom nem mau; é parte da Natureza e não pode desejar nada que a ela não pertença.
Em outras palavras, ele obedece a seus instintos. Estes instintos por vezes nos parecem misteriosos, mas guardam correlação com a vida humana: o fundamento da Natureza humana é o instinto. O ser humano é a única criatura capaz de controlar por vontade própria o instinto. O homem primitivo precisa domar o animal que há dentro dele e torná-lo um companheiro útil; o homem civilizado precisa cuidar do seu eu, para dele fazer um Amigo." ((Jung))







Diz a Grande Lei: “Antes de vir a ser o conhecedor de seu próprio eu, deves ser principalmente o conhecedor de Ti mesmo. Para chegares a ser, ou melhor, para chegares a conhecer este Ego, é preciso que abandones o Eu ao Não-Eu, o Ser ao Não-Ser; então poderás repousar entre as asas do Grande Pássaro. Sim, doce é o repouso entre as asas daquele que não nasceu, que não morreu, porém que é o AUM, através da Eternidade.”